+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 15,18-21
18“Se o mundo vos odeia, sabei que me odiou antes que a vós. 19Se fôsseis do mundo, o mundo amaria o que seria dele; mas porque não sois do mundo, ao contrário, eu vos separei do mundo, por isso o mundo vos odeia. 20Lembrai-vos da palavra que eu vos disse: o servo não é mais do que seu senhor. Se a mim perseguiram, também vos perseguirão; se guardaram minhas palavras, guardarão também as vossas. 21Mas tudo farão contra vós, por causa de meu nome, porque não conhecem aquele que me enviou.
Palavra da Salvação.
O Mestre Jesus procurou consolar e encorajar os seus discípulos diante da perspectiva do ódio e da perseguição. Sem criar neles o complexo de vítima, levou-os a encarar o futuro, com realismo: assim como o seu testemunho despertou a fúria de seus adversários, o mesmo aconteceria com os seus enviados.
Que tipo de personalidade pressupõe-se que o discípulo deva ter, se considerarmos as palavras de Jesus?
Antes de tudo, o discípulo deve ser alguém inabalavelmente comprometido com o Mestre, colocando-o como centro de sua vida, e com o Reino. Supõe-se que deva possuir uma personalidade destemida, se não audaciosa, alheia às influências negativas e pessimistas, perspicaz para detectar e denunciar as artimanhas do maligno, precavendo-se delas, predisposta a testemunhar a sua fé até o martírio, se for o caso.
Sem isto, o discípulo não terá a mínima condição de defrontar-se com o mundo, e sair vitorioso. Sua vida será sempre uma batalha, pois foi arrancado do mundo. Por isso, o mundo não o perdoa. Sua missão consistirá em desmontar as estruturas contrárias ao projeto de Deus, saneando-as com o amor e a justiça. Seu destino será como Jesus: levar adiante esta luta sem tréguas, da qual deverá sair vencedor.
Sem isto, o discípulo não terá a mínima condição de defrontar-se com o mundo, e sair vitorioso. Sua vida será sempre uma batalha, pois foi arrancado do mundo. Por isso, o mundo não o perdoa. Sua missão consistirá em desmontar as estruturas contrárias ao projeto de Deus, saneando-as com o amor e a justiça. Seu destino será como Jesus: levar adiante esta luta sem tréguas, da qual deverá sair vencedor.
Basta ao discípulo contemplar a vida do Mestre, e, por ela, pautar a sua.