Santa Maria Madalena, discípula de cristo
Maria Madalena ou Maria de Magdala, é descrita no Novo Testamento como uma das seguidoras mais dedicadas de Jesus Cristo, segundo o Papa São Gregório, estudioso dos Santos. De acordo com o Evangelho de Lucas, Maria Madalena hospedou e proveu materialmente Jesus e seus discípulos, durante sua pregação na Galileia.
“Madalena” não era o seu sobrenome, como popularmente se acredita. No seu tempo de vida o conceito de “sobrenome” não existia entre o povo judeu. O nome Madalena na realidade é um adjetivo que a descreve como sendo natural de Magdala, cidade localizada na costa ocidental do Mar da Galileia.
Maria Madalena é citada tanto no Novo Testamento canônico, como em vários Evangelhos Apócrifos, como uma da discípulas mais dedicadas de Jesus Cristo. Seguiu Jesus em todos os seus caminhos. De acordo com os evangelhos de Marcos, Mateus e João, Maria Madalena esteve presente durante a crucificação de Jesus e acompanhou seu sepultamento, junto com Maria de Nazaré e outras mulheres.
Segundo um relato que aparece no Evangelho de João, no dia seguinte ao sepultamento, Madalena foi ao sepulcro de Cristo e encontrou-o vazio. Dois anjos estavam no local e deram-lhe a notícia de que Cristo havia ressuscitado.
Foi ela a primeira a levar aos apóstolos a notícia da ressurreição de Jesus. Ela, assim, se torna a “Apóstola dos Apóstolos”, pois recebe a ordem do Senhor: “…vai ter com os meus irmãos e diz-lhes que vou subir para meu Pai, para meu Deus e vosso Deus”. Desde este momento os Livros Sagrados silenciam Madalena.
A tradição diz que ficou ao lado de Nossa Senhora e São João Evangelista. Acompanhou-os a Éfeso. A Igreja Católica, anglicana, ortodoxa e luterana a veneram como santa, sendo celebrada no dia 22 de julho.