O Senhor esteja convosco.
Ele esta no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 10,1-10
Gloria a Vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
1“Na verdade, na verdade, vos digo: Quem não entra pela porta no curral das ovelhas, mas sobe por outro lugar, este é ladrão e assaltante. 2Aquele que entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3A este o porteiro abre, e as ovelhas atendem a sua voz; ele chama pelo nome cada uma das ovelhas que lhe pertencem e as leva para fora. 4Depois de fazer sair todas as suas ovelhas, caminha a sua frente, e as ovelhas o seguem porque conhecem sua voz. 5Mas a um estranho não seguirão; ao contrário, fugirão dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”. 6Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam do que estava falando. 7Por isso, Jesus disse de novo: “Na verdade, na verdade, vos digo: Eu sou a porta das ovelhas. 8Todos os que vieram antes de mim eram ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. 9Eu sou a porta: se alguém entra por mim, será salvo; poderá entrar e sair e achará pastagens. 10O ladrão vem só para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham a vida e a tenham em abundância.
Palavra da Salvação.
Gloria a Vós, Senhor.
Jesus não foi a única pessoa a abordar os discípulos e a convidá-los para o seu seguimento. Eram muitas as concepções teológicas e políticas, no tempo de Jesus. E todas procuravam arrebanhar adeptos. Como sempre acontece nestas circunstâncias, existiam propostas de todo o tipo. Era preciso estar atento para não se deixar enganar. A proposta de muitos era comparável à atitude de ladrões e salteadores, cujo interesse pelas pessoas não era senão o de tirar proveito delas, e de explorá-las.
A atitude de Jesus, pelo contrário, fundava-se numa preocupação autêntica: guiar e proteger cada um de seus discípulos. O Mestre conhecia intimamente a todos eles. Não se poupava quando se tratava de tomar a defesa deles. Seu grande desejo era que tivessem vida e vida em abundância. Portanto, estava todo a serviço de seus seguidores.
A Ressurreição confirmou as palavras de Jesus e lhe possibilitou tornar-se o bom pastor da comunidade, para além dos limites do tempo e do espaço. Mais do que nunca, ele podia comunicar a seus discípulos a vida plena recebida do Pai. Quem se predispusesse a segui-lo podia estar certo de que não haveria de se decepcionar. Jesus não era um estranho, era o Filho por quem o Pai havia demonstrado um amor infinito ao ressuscitá-lo. Por isso, estava em condições de satisfazer os anseios mais profundos de seus seguidores.