Jesus não temeu a derrota, mas confiou plenamente no Pai.
Somos convidados. a contemplar. o grande amor. de Deus, que desceu. ao nosso encontro, partilhou a nossa humanidade, fez-se homem, deixou-se matar. pela nossa salvação. É uma oportunidade para reviver. os mistérios centrais. da Redenção.
Domingo de Ramos inicia-se a “Semana Santa” que para nós cristãos católicos tem um significado todo especial e profundo. A Páscoa é a festa principal e o acontecimento mais decisivo e importante para nós. O domingo de Ramos é a porta de entrada para celebrarmos a Páscoa, dado que não podemos separar a paixão e morte de Jesus de sua ressurreição. Durante a Semana Santa tem importância singular as celebrações, porque através delas revivemos o que celebramos atualizando o mistério em nossa vida.
A Semana Santa é a grandeza da vida de Jesus; é a grandeza dos passos de Jesus. E com a Celebração do Domingo de Ramos da Paixão do Senhor, damos início a celebração de sua Páscoa. Neste dia, com ramos nas mãos, aplaudimos e acolhemos um Jesus Rei.
Esse é o nosso Rei… Um Rei pobre, humilde, obediente, servo menor: Jesus Crucificado. Esse é o Rei do “amor não amado” , na linguagem franciscana. É um Rei que, para sarar, se deixa ferir. Um rei que esvaziou a si mesmo, assumiu nossa forma humana; fez-se escravo de todos nós e, para nos livrar de nossos pecados, entregou sua vida até a morte de Cruz.
Em Jesus, Deus fez de tudo para nos salvar. Mas, com cabeça dura, ignoramos esse esforço de Deus. Por vezes, em nossa autorreferencialidade, corremos o risco carregarmos uma Cruz sem Jesus, ou de sermos “jumentinhos” sem Jesus. Aí somos, como na história, apenas “burrinhos”. Jesus, para celebrar sua Páscoa, quer contar conosco, quer precisar de nós.( Mateus 21:2,3)
Os discípulos não percebem que as instruções de Jesus estão relacionadas a uma profecia bíblica. Mas depois entenderão o cumprimento da profecia de Zacarias. Ele predisse que o Rei prometido por Deus entraria em Jerusalém com humildade e “montado num jumento, num jumentinho, filhote de uma jumenta”. ( Zacarias 9:9)
“Devemos amar muito o amor daquele que nos amou”.