Papa Pio I, foi o décimo papa da Igreja Católica Apostólica Romana entre 140 e 154.
Papa Pio I, nasceu em Aquileia, norte da Itália, filho, provavelmente, de Judas, dito desposyni, 15º Bispo de Jerusalém (132-135), sucessor de São Tiago, o Justo; portanto, Pio I seria um dos famosos “príncipes” medievais aparentados com Jesus Cristo. Foi eleito papa após três dias de jejum e oração dedicados pelos fiéis romanos na escolha do novo Pontífice, em sucessão a São Higino, morto no ano anterior.
O seu pontificado foi marcado por questões envolvendo judeus convertidos e com heresiarcas como os gnósticos Valentim, Cerdão e Marcião, criador dos marcionismo. Procurou o diálogo com os filósofos e estudiosos heresiarcas gregos e egípcios que possuíam versões mais espiritualizadas dos evangelhos sagrados (como o Evangelho de Marcião). Foi, provavelmente, martirizado em Roma e foi sucedido por São Aniceto.
São Pio I governou a Igreja na metade do segundo século, durante os reinos dos imperadores Antonino Pio e Marco Aurélio. Ele foi o nono sucessor de São Pedro. Ele decretou que a Páscoa deveria ser nos Domingos. Ele se diz ter construído uma das mais antigas igrejas em Roma, Santa Pudenziana.
São Pio I sofreu muitas dificuldades durante seu papado. Foi contrário ao valentianismo e ao gnosticismo de Marcião, a quem ele excomungou.
A festa à São Pio I é celebrada no dia 11 de Julho e, segundo o Missal Romano, deve ser celebrado como um “Memorial”, salvo em algumas localidades onde há celebrações obrigatórias