No código de Direito Canônico, art. 519, está codificado que o pároco é o pastor próprio da paróquia a ele confiada; exerce o cuidado pastoral da comunidade que lhe foi entregue, sob a autoridade do Bispo diocesano, em cujo ministério de Cristo é chamado a participar, a fim de exercer em favor dessa comunidade o múnus de ensinar, santificar e governar, com a cooperação dos fiéis leigos, de acordo com o direito. A experiência paroquial é muito exigente. As relações estabelecidas envolvem muitas pessoas. Há um dinamismo muito enriquecedor, quando vivido com responsabilidade e testemunho, de ambas as partes, ou seja, a pessoa do pároco e dos paroquianos.
Pe. Luan Marques Domingues
Nascimento: 04/10/1989
Ordenação: 02/02/2018
Ingressou no Seminário Diocesano São Pio X em Marilia no ano de 2007.
Em 2016 após seus estudos ingressou na Diocese de Franca.
Todos os estudos forma feitos em Marília, no Seminário Diocesano São Pio X.
Foi Diácono na Paróquia Santa Gianna, e Ordenado Padre a dois anos, na paróquia Nossa Senhora do Carmo – Ituverava/SP., atualmente é pároco em São José da Bela Vista, desde o dia 31 de Janeiro de 2020.
Graduação pela faculdade João Paulo II – Marília/SP
Licenciado em Filosofia; bacharel em Teologia pela mesma faculdade
Mestrado em linguística pela Unifran – faculdade de Franca
Pe. Luan Marques Domingues Consagrado à Virgem Maria e Devoto de São Francisco de Assis e São José Operário.
Os sacerdotes fazem parte do cristianismo desde o início, e suas raízes estão já no Antigo Testamento
O primeiro uso do termo está no livro de Gênesis, para identificar o misterioso Melquisedeque, que aparece do nada em um encontro com Abraão.
Melquisedeque, rei de Salém e sacerdote do Deus Altíssimo, mandou trazer pão e vinho, e abençoou Abrão, dizendo: “Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que criou o céu e terra! Bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus inimigos em tuas mãos!” E Abrão deu-lhe o dízimo de tudo. (Gênesis 14, 18-20)
Mais tarde, desenvolve-se um sacerdócio levítico sob Moisés, que é mantido por vários séculos em um sacerdócio associado ao Templo Judaico. É dever do sacerdote judaico oferecer sacrifícios a Deus em nome do povo.
Jesus tornou-se conhecido entre os cristãos como o supremo sacerdote, Aquele que ofereceu sua própria vida como sacrifício puro, substituindo o antigo sacerdócio por um novo sacerdócio.
Porém, já veio Cristo, Sumo Sacerdote dos bens vindouros. E através de um tabernáculo mais excelente e mais perfeito, não construído por mãos humanas (isto é, não deste mundo), sem levar consigo o sangue de carneiros ou novilhos, mas com seu próprio sangue, entrou de uma vez por todas no santuário, adquirindo-nos uma redenção eterna. (Hebreus 9, 11-12)
Seu sacerdócio também está ligado ao de Melquisedeque, como a Bíblia menciona: “onde Jesus entrou por nós como precursor, Pontífice eterno, segundo a ordem de Melquisedeque” (Hebreus 6, 20).
Isso conecta o sacrifício de Jesus de seu Corpo com a oferta do pão e do vinho na Última Ceia, inaugurando um novo sacerdócio. As cartas do Novo Testamento referem-se constantemente a esse sacerdócio, explicando como “presbíteros” são designados para várias comunidades cristãs.
Em cada igreja instituíram anciãos e, após orações com jejuns, encomendaram-nos ao Senhor, em quem tinham confiado. (Atos 14, 23)
Os sacerdotes católicos seguem nessa linha, oferecendo o sacrifício da missa que está espiritualmente ligado ao sacrifício de Jesus no altar da cruz. A vida de um sacerdote é em si um sacrifício, não apenas no contexto da missa, mas também em seu estilo de vida. Jesus chama cada sacerdote a seguir os seus passos: “se alguém quiser vir comigo, renuncie-se a si mesmo, tome sua cruz e siga-me.” (Mateus 16, 24).
Deste modo, até os leigos são chamados a um tipo de sacerdócio, como explica o Catecismo da Igreja Católica: “A Igreja é, na sua totalidade, um povo sacerdotal. Graças ao Batismo, todos os fiéis participam no sacerdócio de Cristo. Esta participação chama-se «sacerdócio comum dos fiéis»” (CIC 1591). Este sacerdócio comum dos “se realiza no desenvolvimento da vida batismal – vida de fé, esperança e caridade, vida segundo o Espírito” (CIC 1547).
Embora nem todos sejam chamados ao sacerdócio ministerial, todos os católicos batizados são chamados a oferecer suas vidas diariamente como sacrifício a Deus.
Ser padre implica sacrifício, e essa definição sempre mostrou-se verdadeira ao longo da história.