+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João 11,19-27.
19e muitos judeus tinham vindo à casa de Marta e Maria para consolá-las pela morte de seu irmão. 20Logo que Marta soube da chegada de Jesus, foi a seu encontro, ao passo que Maria ficou em casa. 21Marta disse a Jesus: “Senhor, se tivesses estado aqui, meu irmão não teria morrido. 22Mas mesmo agora sei que Deus te dará tudo quanto lhe pedires”.23Disse-lhe Jesus: “Teu irmão ressuscitará!” 24“Eu sei – disse Marta – que ele ressuscitará na ressurreição, no último dia”. 25Jesus afirmou-lhe: “Eu sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá. 26E todo aquele que vive e crê em mim não morrerá jamais. Crês nisso?”27Marta respondeu: “Sim, Senhor! Eu creio que tu és o Cristo, o Filho de Deus, aquele que vem ao mundo”.
Palavra da Salvação.
A ressurreição de Lázaro conclui a série dos sinais realizados por Jesus, ao longo do seu ministério, e, de certo modo, prepara o caminho para o sinal definitivo: sua ressurreição. O último sinal contém elementos importantes para a correta compreensão do que estava para acontecer.
Jesus é apresentado como vencedor da morte e doador da vida. Não importava que o amigo estivesse doente, morresse e depois passasse quatro dias sepultado. O Messias Jesus era suficientemente poderoso para chamá-lo de volta à vida.
Quem estivera morto levanta-se do sepulcro e volta para a vida, obedecendo à ordem dada por Jesus. Este se apresenta como o princípio e a causa da ressurreição da Lázaro. A ressurreição de Jesus acontecerá por que traz dentro de si uma força divina, que faz jorrar a vida onde reina a morte.
A ressurreição de Lázaro possibilitará aos discípulos solidificarem sua própria fé. Jesus se alegra por eles não terem encontrado Lázaro com vida. Assim, teriam a chance de testemunhar uma manifestação inquestionável do poder do Mestre, e, por conseguinte, crerem nele.
Por sua vez, o diálogo com Marta e Maria, em torno da fé na ressurreição dos mortos, põe as bases para a compreensão da gloriosa ressurreição do Senhor.
Desta forma, os discípulos foram preparados para enfrentar o impacto da morte iminente do Mestre.