O Senhor esteja convosco.
Ele esta no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São Mateus 9,32-38
Gloria a Vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
1Depois disso, o Senhor designou outros setenta e dois discípulos e mandou-os, dois a dois, a sua frente, a todas as cidades e lugares aonde ele pensava ir. 2Dizia-lhes: “A messe é grande, mas os operários são poucos; por isso, rogai ao Senhor da messe que mande mais operários para sua messe. 3Ide! Eu vos envio como cordeiros no meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias; e não saudeis ninguém pelo caminho. 5Em toda casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘Paz a esta casa!’ 6E se lá houver quem ame a paz, vossa paz ficará com ele; do contrário, ela voltará a vós. 7Ficai nesta mesma casa, comendo e bebendo do que lá houver, pois o operário merece seu salário. Não fiqueis andando de uma casa para outra. 8Em toda cidade em que entrardes e fordes bem recebidos, comei o que vos for servido, 9curai os doentes que lá houver e dizei-lhes: ‘Chegou para vós o Reino de Deus’. 10Mas em qualquer cidade em que entrardes e não vos acolherem, saí pelas praças e dizei: 11‘Até a poeira de vossa cidade que nos ficou nos pés sacudimos contra vós. Mas ficai sabendo que o Reino de Deus chegou’. 12Eu vos afirmo que, naquele dia, haverá menos rigor para Sodoma do que para tal cidade
Palavra da Salvação.
Gloria a Vós, Senhor.
Confrontando-se com a grandiosidade da missão, Jesus reconhece a necessidade de contar com colaboradores, para poder levá-la adiante, a contento. Depois de ter enviado os doze apóstolos, o Mestre enviou, também, outros setenta e dois discípulos, com a tarefa de preparar as cidades e povoados para a sua passagem, ou seja, predispô-los para acolher a sua mensagem.
Os discípulos são orientados a suplicar ao Pai – Senhor da messe – para enviar muitas outras pessoas, dispostas a assumirem a missão evangelizadora. É ele quem tem a iniciativa da vocação e da missão. Devem evitar qualquer pretensão humana de querer arrogar-se tais dons. Todos dependem de quem os chamou e enviou.
Que tipo de operário requer-se para o serviço do Reino? É preciso que seja uma pessoa cheia de coragem, predisposta a viver na pobreza, capaz de adaptar-se a qualquer tipo de acolhida que lhe for oferecida, disposta a partilhar a vida de quem a acolhe, totalmente disponível para o serviço aos doentes e marginalizados, pronta a viver a experiência do fracasso, com otimismo, sem deixar-se abater.
Quem tem estas disposições internas, deve estar atento. Pode ser que o Senhor queira enviá-lo para trabalhar na sua messe. Por que não dizer um sim corajoso e generoso?