O Senhor esteja convosco.
Ele esta no meio de nós.
+ Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo São João 10,11-18
Gloria a Vós, Senhor.
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos:
11Eu sou o bom pastor. O bom pastor dá a vida pelas ovelhas. 12O empregado, que não é pastor, pois as ovelhas não lhe pertencem, ao ver chegar o lobo, abandona as ovelhas e foge; e o lobo as arrebata e as dispersa. 13O empregado age assim porque não se importa com as ovelhas. 14Eu sou o bom pastor; conheço minhas ovelhas e minhas ovelhas me conhecem,15como o Pai me conhece e eu conheço o Pai. Eu dou minha vida por minhas ovelhas.16Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; é preciso que eu as conduza também. Ouvirão minha voz, e haverá um só rebanho e um só pastor. 17É por isso que o Pai me ama: porque dou minha vida para retomá-la de novo. 18Ninguém pode tirá-la de mim; eu a dou livremente. Tenho poder de entregá-la e poder de retomá-la. Este é o preceito que recebi de meu Pai”.
Palavra da Salvação.
Gloria a Vós Senhor.
A atitude mais dignificante de um pastor consiste em estar disposto a dar a sua vida em defesa do rebanho. Esquecendo-se de si mesmo, luta para garantir a sobrevivência de suas ovelhas, embora venha a morrer. Não existe forma melhor de comprovar a condição de guia do rebanho! Só quem age assim merece o título de pastor.
No trato com seus discípulos, Jesus inspirava-se neste modelo de pastor. Conhecia os que havia chamado para estar com ele e partilhar a sua missão e o seu destino. Colocava-se no meio deles como amigo e servidor, interessado em que tivessem vida abundante – a vida eterna, oferecida pelo Pai. Cuidava para que a ação perversa dos adversários – certas alas radicais do farisaísmo, as autoridades religiosas e políticas etc. – não viesse a prejudicá-los. Defendia-os dos ataques dos inimigos, calando a boca de acusava falsamente seus discípulos. Colocava-se a serviço deles, desejoso de que fizessem uma verdadeira experiência de Deus, reconhecido como Pai misericordioso. Lutava para congregar quem vivia disperso, vagando por caminhos impróprios, por ser mal-orientados.
Toda esta ação de Jesus resultava do cumprimento da ordem que recebera de seu Pai: ser Mestre para guiar a humanidade para ao reencontro com Deus.